O SERTÃO E A SUBJETIVIDADE HUMANA EM “SARAPALHA”, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA
DOI:
https://doi.org/10.56372/desleituras.v14i14.215Palavras-chave:
Literatura, Guimarães Rosa, Sarapalha, Subjetividade, NaturezaResumo
O presente ensaio analisa o conto “Sarapalha”, de João Guimarães Rosa, enfatizando a relação entre o espaço sertanejo e a subjetividade dos personagens. A obra é investigada sob a perspectiva da fusão entre natureza, corpo e mente, mostrando como o sertão não atua apenas como cenário geográfico, mas como extensão simbólica da experiência humana. A maleita, o abandono e a ausência de Luísa são elementos centrais que configuram a morte em vida de Primo Ribeiro e Primo Argemiro, refletindo a intensidade das paixões, ressentimentos e dilemas éticos. A análise recorre aos aportes teóricos de Gaston Bachelard, Eduardo Coutinho e Mônica Meyer, evidenciando a forma como Rosa constrói uma paisagem literária autônoma, em que o espaço físico e a natureza dialogam com o interior psíquico dos personagens. O conto exemplifica a capacidade do autor de transcender o regionalismo, transformando o sertão em metáfora universal da condição humana.
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