A TRANSFIGURAÇÃO DA FORMA: UMA HISTÓRIA SEM HISTÓRIA, OU O ENSAIO SEMIÓTICO CLARICIANO

Autores

  • Fernando Moreira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.203

Palavras-chave:

Literatura, Crítica literária, Água viva, Clarice Lispector, Transfiguração discursiva, Semiótica

Resumo

A partir dos estudos do discurso, analisamos a obra Água viva (1973), de Clarice Lispector, considerando o desvio estético-temático que ocorre na obra diante do embate com o código linguístico durante a enunciação. Apontamos estratégias enunciativas usadas no discurso para moldar e [re]formar a substância por meio do questionamento de formas e figuras sem, contudo, que haja o abandono destas ou daquelas. Observamos que o paroxismo da experiência transfiguradora no livro se constitui de uma miríade de instâncias atuando de modo a tornar o resultado dessa experiência iconoclasta, em consonância com o movimento modernista do período em que foi escrito e, ao mesmo tempo, destacando-se de maneira definitiva na literatura e no que tange aos estudos discursivos.

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Biografia do Autor

Fernando Moreira, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo (USP), Harvard University, Cambridge, Massachusetts / USA Visiting scholar - bolsista CAPES Print USP. Supervisão: Nicholas Harkness

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Publicado

02/09/2025

Como Citar

Moreira, F. (2025). A TRANSFIGURAÇÃO DA FORMA: UMA HISTÓRIA SEM HISTÓRIA, OU O ENSAIO SEMIÓTICO CLARICIANO. Desleituras Literatura Filosofia Cinema E Outras Artes, 13(13), 85–118. https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.203