A TRANSFIGURAÇÃO DA FORMA: UMA HISTÓRIA SEM HISTÓRIA, OU O ENSAIO SEMIÓTICO CLARICIANO
DOI:
https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.203Palavras-chave:
Literatura, Crítica literária, Água viva, Clarice Lispector, Transfiguração discursiva, SemióticaResumo
A partir dos estudos do discurso, analisamos a obra Água viva (1973), de Clarice Lispector, considerando o desvio estético-temático que ocorre na obra diante do embate com o código linguístico durante a enunciação. Apontamos estratégias enunciativas usadas no discurso para moldar e [re]formar a substância por meio do questionamento de formas e figuras sem, contudo, que haja o abandono destas ou daquelas. Observamos que o paroxismo da experiência transfiguradora no livro se constitui de uma miríade de instâncias atuando de modo a tornar o resultado dessa experiência iconoclasta, em consonância com o movimento modernista do período em que foi escrito e, ao mesmo tempo, destacando-se de maneira definitiva na literatura e no que tange aos estudos discursivos.
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