ENTRE O EU E O OUTRO: ALTERIDADE EM “A MENOR MULHER DO MUNDO”, DE CLARICE LISPECTOR
DOI:
https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.199Palavras-chave:
Literatura, Clarice Lispector, Crítica Literária, A menor mulher do mundo, Alteridade, Emmanuel LévinasResumo
Este ensaio analisa o conto "A menor mulher do mundo", de Clarice Lispector, à luz da filosofia da alteridade de Emmanuel Lévinas. A partir da figura da personagem Pequena Flor, discute-se como o olhar exotizante, piedoso ou indiferente revela tentativas de reduzir o Outro ao Mesmo, negando sua irredutibilidade. O estudo evidencia que a narrativa clariceana problematiza a relação ética com a diferença, expondo limites da objetificação e da curiosidade colonial. O riso de Pequena Flor surge como fissura nesse enquadramento, epifani a do rosto levinasiano, convocando à responsabilidade diante do Outro.
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