ENTRE O EU E O OUTRO: ALTERIDADE EM “A MENOR MULHER DO MUNDO”, DE CLARICE LISPECTOR

Autores

  • Larissa O"Hara Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.199

Palavras-chave:

Literatura, Clarice Lispector, Crítica Literária, A menor mulher do mundo, Alteridade, Emmanuel Lévinas

Resumo

Este ensaio analisa o conto "A menor mulher do mundo", de Clarice Lispector, à luz da filosofia da alteridade de Emmanuel Lévinas. A partir da figura da personagem Pequena Flor, discute-se como o olhar exotizante, piedoso ou indiferente revela tentativas de reduzir o Outro ao Mesmo, negando sua irredutibilidade. O estudo evidencia que a narrativa clariceana problematiza a relação ética com a diferença, expondo limites da objetificação e da curiosidade colonial. O riso de Pequena Flor surge como fissura nesse enquadramento, epifani a do rosto levinasiano, convocando à responsabilidade diante do Outro.

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Biografia do Autor

Larissa O"Hara, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Letras (Universidade Federal do Espírito Santo). Professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

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Publicado

02/09/2025

Como Citar

O"Hara, L. (2025). ENTRE O EU E O OUTRO: ALTERIDADE EM “A MENOR MULHER DO MUNDO”, DE CLARICE LISPECTOR. Desleituras Literatura Filosofia Cinema E Outras Artes, 13(13), 6–18. https://doi.org/10.56372/desleituras.v13i13.199