O NARRADOR HERDEIRO EM "ANGÚSTIA", DE GRACILIANO RAMOS

Autores

  • Marilena Ferreira Amorim Caetano Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.56372/desleituras.v12i12.186

Palavras-chave:

Literatura, Graciliano Ramos, Angústia, Narrador herdeiro

Resumo

Considerando que, segundo o dicionarista Caldas Aulete, olhar algo com atenção ou entregar-se a profundas reflexões em algo, é contemplação, coloca-se neste momento ante a obra Angústia, de Graciliano Ramos, para uma atenção contínua a este objeto que oferece vários níveis possíveis de compreensão. Graciliano é um exemplar crítico da realidade do sertão nordestino e considerado por grande parte da crítica como o melhor romancista moderno brasileiro. Autor que levou ao limite o clima de tensão nas relações entre o homem e os meios social e natural, com excelência, no gênero romance, pôde transfigurar todas as nuances do olhar atento do artista. Assim, em breves linhas será feita uma reflexão acerca do papel do narrador herdeiro, Luís da Silva, um personagem oprimido e moldado pelo meio em que vive, a cidade. Para isso foram abordadas, em maior parte, algumas considerações relativas ao gênero romance associadas à obra Angústia, tais como a história, teoria e crítica do romance em Lukács, o romance e o pensamento crítico de Ángel Rama e o romance e o pensamento crítico de Antonio Candido.

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Biografia do Autor

Marilena Ferreira Amorim Caetano, Universidade Católica de Brasília

Especialista em Língua Portuguesa e Literatura (Universidade Católica de Brasília)

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Publicado

21/08/2025

Como Citar

Caetano, M. F. A. (2025). O NARRADOR HERDEIRO EM "ANGÚSTIA", DE GRACILIANO RAMOS. Desleituras Literatura Filosofia Cinema E Outras Artes, 12(12), 110–126. https://doi.org/10.56372/desleituras.v12i12.186

Edição

Seção

SEGUNDA PARTE: FRAGMENTOS DA CRISE: NARRADORES EM RUÍNA NA TRANSIÇÃO MODERNISTA “Angústia”, de Graciliano Ramos