O ROMANCE MACHADIANO E A SOCIEDADE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX: UMA ANÁLISE DA FIGURA DO HERDEIRO EM "RESSURREIÇÃO" E "MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS"
DOI:
https://doi.org/10.56372/desleituras.v12i12.181Palavras-chave:
Literatura, Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Narrador herdeiroResumo
Este ensaio propõe-se a analisar as imbricações entre literatura e sociedade na obra de Machado de Assis a partir do conceito de redução estrutural de Antonio Candido. O fio condutor da investigação será a figura do herdeiro nos romances Ressurreição e Memórias Póstumas de Brás Cubas e sua relação na sociedade brasileira com as camadas populares e com seus pares. No decurso da pesquisa, objetiva-se ainda a compreensão das origens do gênero romanesco no Brasil, as inovações literárias empregadas pelo escritor que diferem Ressurreição, seu romance inaugural, de Memórias Póstumas, o primeiro romance da chamada segunda fase do autor, e o estabelecimento de um panorama da sociedade brasileira do século XIX, traçando-se as suas contradições. A metodologia de investigação adotada é a crítica literária dialética. O artigo será dividido em análise das origens do gênero romanesco, estudo comparativo das diferenças entre os romances constituintes do corpus, investigação da figura do herdeiro no Brasil do século XIX a partir dos romances e discussão dos resultados.
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